domingo, 3 de junho de 2012

Mais uma vez, o vazio

Emersom é um jovem comum. Não usa drogas, bebe socialmente, gosta de futebol, de vez em quando joga videogame, faz faculdade de engenharia civil, tira notas medianas, vive com os pais, é filho único.

Certo dia, depois de assistir seu time de futebol perder de 2 a 0 para um adversário qualquer, ele pensou sobre a vida. O que ele fazia aqui?

Seus pensamentos foram interrompidos por um homem de 67 anos que cheirava a melancolia. Ele era alto, usava um suéter preto, uma barba rala e tinha rugas de expressão profundas. Ele fitava Emersom profundamente.

MAS, ANTES DE TUDO ISSO.


Um homem de meia idade conversava consigo mesmo sobre como ele poderia conquistar uma mulher que nunca falara ao vivo. Certamente ele se sentia um imbecil. Mas no fundo de seu coração, ele sentia uma esperança que levemente consumia o resto de felicidade que sentia.


Os três personagens tinham algo em comum. Eles viviam.


mas nada faria sentindo sem uma citação de Caio Fernando de Abril :

Nunca na minha vida fui tão feliz como naquela manhã de outrono. Outrono é uma espécie de cunhado que arromba seu cu e faz dele seu espaço pessoal para conversar consigo mesmo. Obviamente eu estou triste, mas não faço questão de nao admitir que sou um bosta. Eu escrevo porque nao sei mais o que fazer. Na verdade, estou só... PROTELANDO.

Ok,

esse é um post sem explicação, tô só defecando em cima do teclado porque quero fugir desse sentimento que me persegue. Obviamente não é algo muito grande, nem nada. É só um desconforto, uma insegurança. Algo que me consome. É, eu usei essa palavra de mais, só que realmente, ele começa a DEFENESTRAR tudo que resta de algo que não seja dor.



FODA-SE




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