domingo, 27 de novembro de 2011

Caetano e a Biribinha

Caetano estava flácido, de tanto se masturbar assistindo a vídeos de meninas fazendo ginástica artística, e queria algo pra quebrar a rotina. Criou para si mesmo a missão de sair e conversar com algum estranho na rua. Foi ao parque da cidade, e logo viu uma bela oportunidade: uma jovem sentada em um banco, lendo um livro. Achando-a extremamente atraente, Caetano virou-se para o outro lado e em vez disso puxou assunto com um tio gordinho que fumava um cigarro, em outro banco.

O tio trabalhava consertando eletrodomésticos, e lhe explicou sobre como cobrava muito mais do que devia, se aproveitando do fato do cliente não entender nada de consertos de eletrodomésticos. Depois do papo, Caetano foi comprar cachorro quente. Apesar de gordo, Caetano não dispensava um bom cachorro quente. Enquanto ia comendo, derrubou um pouco de maionese na calça. Teve a aleatória idéia de visitar a avó, que sofria de alzheimer. Um passatempo que Caetano gostava de fazer, era pedir boquetes a avó, já que ela não lembrava de nada mesmo.

Satisfeito depois de fazer isso, ele volta para casa, pois já está escuro. No caminho, rapta um cão de rua. Passa trinta minutos sugando o pênis vermelho-escuro do animal, e depois o solta. No dia seguinte, Caetano sofre uma parada cardíaca e morre, enquanto almoçava em um restaurante.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Homenagem ao seu prepúcio

Seu modo de pensar era totalmente diferente do tradicional, nunca se importou realmente com atitudes altruístas e morais. Seu egoísmo era tanto que ninguém podia fazer sexo com ele. "A porra é minha", dizia.
Certo dia, este personagem se deslocou de sua casa para ir ao centro da cidade. Quando atingiu seu destino, se deparou com uma cena lamentável: duas pessoas do mesmo sexo, ambas homens, com roupas e uma cartola em cada cabeça dançando um estilo musical pouco conhecido no Brasil: Sfregão. Sem pensar, alcançou um cabo de vassoura e iniciou a agredir os dançarinos. Um em especial, teve seu ânus rasgado por vergonha alheia e pouca força de vontade.
Após o acontecimento, ele voltou para casa e foi dormir. No dia seguinte, observou o nascer do sol na janela de seu quarto; imobilizado.

"Nada do que ele fazia fazia sentido."


Quando se recuperou de sua crise, ele manteve-se firme e admitiu que precisava se tratar. Decidiu ir ao Dr. Cavalo.

Dr. Cavalo era um garanhão forte e saudável. Possuía porte grande e vendia sêmen por altos preços. Quando se deparou com o novo paciente, puxou uma risada étnica: era a primeira vez que tratava um ex-judeu.

- Então, antes de começar o tratamento, devo perguntar como é que você fez a cirurgia de reposição de prepúcio?

O paciente esfregou os olhos e respondeu sonelemente.
- fiz um enxerto.

- Eu presumo que sim. Agora, vamos ao seu problema: o que você sente?

- Então, eu não sinto.

- Oh, então temos um caso de típico filho da puta.

- Acredito que não.

- Oh, sim.

- Dr., desculpe duvidar de seus conhecimentos acerca da área da psiquiatria, entretanto me sinto no dever de conhecer seus diplomas.

- Evidentemente.

O animal levantou-se e foi até uma prateleira onde estava recheada de livros com títulos complicados e outros em latim. Com a boca, ele alcançou para até a pessoa.

- Aqui estão meus méritos, espero que fique satisfeito.

Ele observou que o cavalo possuia PhD. em Análise psiquica de idiotas e Doutorado em uma coisa que ele não sabia o que significava, mas ficou satisfeito e devolveu os diplomas para o cavalo, que por sua vez voltou a analisar seu paciente.

- Então, seu caso é típico de filhos da puta. Seu problema é consigo mesmo, não com o mundo. O que você pensa sobre isso?

- Nunca havia pensado nesta possibilidade, mas não sinto que seja isso.

- Exatamente, você não sente, foi o que você mesmo disse.

- Ah, é verdade. Então sou um filho da puta.

- Com todo respeito, gostaria de examinar seu pênis.

- Tá.

Ele abaixou suas calças e expôs seu membro. Era uma piroca média, possuía a glande maior que o comum e seus pelos pubianos eram aparados com um certo cuidado.

- Cogumelo, então.

- Hã?

- Seu pênis, tem formato de cogumelo. É interessante.

- Ah, sim... foi por isso que fiz a cirurgia para recolocar o prepúcio.

- Me fale mais sobre isso...

- Eu queria ser alguém. Queria ser alguém que conseguisse fazer sexo normalmente, sabe.

- Entendo.

- Mas eu me sentia preso. Me sentia como se houvesse um impedimento.

- Uhum...

- Então resolvi fazer a cirurgia.

- Compreendo perfeitamente. O que você fez depois?

- Fiquei feliz, mas não estava completo. Havia algo faltando, mas não compreendia.

- Você não sentia, exato?

- É, eu não sentia o que faltava. Eu simplesmente sabia.

- Entendo, acho que descobri o que você tem.

- É mesmo, Dr.?

- Sim, você deve tirar seu prepúcio.

- Mas...

- Sinto muito, é tudo que se pode fazer.

Abatido, ele voltou para casa e pensou no assunto.
Três semanas depois, fez a cirurgia de circuncisão, na Meca mais próxima de sua casa.
Foi como uma explosão de alegria, ele estava sentindo de novo. Finalmente, sua vida tinha sentido, e por fim ele entendeu: ele tinha fimose.

100% de SENSAÇÃO. Agora ele sentia!


FIM