sábado, 23 de julho de 2011

o homem que possuía um dildo mágico

Desde sua pré-adolescência, Henrique tinha uma afeição instintiva por objetos cilíndricos. Adorava apalpar e apertar. Muitas vezes levava-os até a boca e empurrava garganta abaixo o máximo que podia. Certa vez, Henrique se engasgou seriamente com um desodorante roll-on e foi levado ao hospital, onde conheceu seu primeiro amor: a Enfermeira Laura. Ela possuía seios avantajados, culotes enormes e um rosto arredondado que lembrava uma bolacha. Ela tinha cerca de 56 anos e vivia conversando com suas colegas sobre seu ídolo, Luciano Huk.
Após ser liberado do hospital, Henrique abordou a enfermeira. E se declarou:
- Olá, me chamo Henrique.
- Olá, Henrique, eu me chamo Laura, sou uma homofóbica que é estéril, portanto nunca terei filhos, o que me deixou muito abatida quando descobri, mas hoje luto contra a depressão atráves do consumo excessivo de produtos químicos, como o tabaco e álcool.
- Er.. er... Eu te amo..
- Como assim, garoto?
- Eu, er.. eu te amo.
- Tem certeza?
- S.. Sim!
- Então vem aqui que eu vou te dar um trato.

A enfermeira agarrou o braço de Henrique e o levou até um quarto de um paciente em coma e abaixou as calças de Henrique. Em seguida, começou a estimular seu pênis com a boca e ajuda da língua. Enquanto isso, erguia suas mãos e apalpava os glúteos do jovem. De repente, penetrou um dedo dentro do ânus de Henrique. Ele nunca mais seria o mesmo após este dia.

Após um sexo ocasional com a enfermeira, o garoto voltou para casa com uma nova perspectiva de vida. Nunca em sua vida havia passado por sua ínfima cabeça que penetrar algo em seu reto o proporcionaria tanto prazer. Algum tempo depois, ao se deparar com sua irmã em cima do sofá se masturbando com um vibrador e gritando "CÉUS QUE DELÍCIA", Henrique não teve dúvidas: ele precisava de mais prazer. Então encontrou uma sex-shop perto de sua casa, onde a vizinha Dona Hilde trabalhava. Ela ofereceu o melhor vibrador que tinha na lojinha. O Vibrat007. O único do mercado que estimulava o clitóris ao mesmo tempo que penetra. Henrique se admirou e logo adquiriu seu novo consolo.


Mais tarde, em sua casa, Henrique foi testar seu novo brinquedo. Ao inserir o consolo em si próprio, um êxtase o consumiu, seus braços e pernas começaram a formigar e seu peito queimar, era uma sensação única, que ele nunca tinha provado na vida, por isso era única. De repente, ele se sentiu fora de si. Sentia-se capaz de fazer qualquer coisa. Até mesmo voar.
Voar era seu maior sonho, como o de toda pessoa. Então, olhou fixamente para a janela. Respirou fundo e se levantou. Notou que foi muito fácil executar esse movimento. Ele estava mais leve que o nunca. E era mesmo capaz de voar. Olhou para sua mão e sentiu o poder fluir por todos os vasos e artérias que seu sangue corria. Novamente encarou a janela que se encontrava entreaberta. Um sorriso de escárnio foi esboçado. Neste instante, Henrique se pôs a correr contra a janela. Em um rápido movimento, abriu mais a janela e se jogou para fora, como um habilidoso cavalo saltando um obstáculo. Mas a cena era mais formidável: Henrique estava usando uma camisa vermelha e estava sem a calça, com um vibrador colocado gentilmente em seu ânus e estava saltando do 15º andar se seu prédio. Não, ele não estava saltando, estava voando. Sim, ele era realmente capaz. Estava voando, tão livre e contente. O ar soprava seu rosto extasiado. Seus braços abertos expressavam a vontade de abraçar o mundo que agora parecia tão lindo, tão em paz. Henrique estava orgulhoso de seu novo poder. Sorriu enquanto seu nariz se deformava contra o chão e seu pescoço se torcendo com a pressão. Seu corpo, por um pequeno instante quicou. Uma pequena poça de sangue se formou em volta do garoto. Henrique havia morrido; mas nunca desistido de seus sonhos. Henrique morreu feliz.

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