segunda-feira, 18 de julho de 2011

Linda Fábula

Era um final de semana normal. Todo mundo havia saído para passear ou fazer qualquer coisa. Mas eu fiquei em casa. Normalmente eu iria sair para ver meus amigos e beber uma coisa no bar da esquina. Mas naquele final de semana, eu estava estranho.
Fui ver TV. Estava passando Auto Esporte. Comecei a me masturbar para passar o tempo. De repente, olhei para a janela com o pau agarrado na minha mão, e notei que uma garota estava me observando. Voltei a me estimular enquanto encarava a garota.



Ela era comum. Possuia olhos verdes claros, lábios finos, mas ao mesmo tempo carnudos. Seu cabelo era loiro escuro e ligeiramente ondulado. Seu nariz era fino e apontava para a frente. Sua pele era clara como meu sêmen. Eu estava prestes a ejacular quando ela sorriu para mim. Levantei de onde estava e fui até a janela e vi ela mais de perto. Olhei para o chão, para saber onde estava pisando. Quando cheguei na janela, a garota não estava mais lá, entretanto, me dei conta que eu moro em um prédio, e meu apartamento fica no 15º andar.
Ao retornar para o sofá em que estava sentado, ela reapareceu em cima da TV. Agora sem roupa, pude ver seus seios formosos. E sua vagina ligeiramente estranha.
   - O que você tá fazendo ai?
   - O que você acha, tô assistindo sua punheta.
Eu achei aquilo incrível, uma garota tão pura e sedenta por uma geba grossa e veiúda como a minha!
  - Quem é você?
 - Eu sou sua consciência. E se você não notou, eu estou fora de si.
Aquelas palavras faziam sentido, contudo, fiquei sério. Mantive meu semblante cerrado e fitei a vagina da garota. Por um momento achei que era um pênis pequeno, mas não.
  - Se você olhar de mais vou ficar envergonhada e me esconder. Ela disse para mim singelamente.
  - Sua vulva...
  - É um pinto. Eu tenho pinto pequeno.

Meu mundo havia desabado. Por alguns instantes, eu havia imaginado uma ralação carnal com minha própria consciência. Mas de repente, tudo aquilo havia se destruído. Pinto pequeno não.
  - Por que tanta surpresa? Eu fui criada a imagem e semelhança de meu criador, você!
  - Mas isso está errado, eu não tenho esse ...
  - Eu sou uma metáfora.
  - Então..
  - Então você é praticamente algo frágil e facilmente manipulado por influências exteriores.
  - Como assim? O que tem a ver o pinto pequeno?
  - Você só saberá quando comer meu sêmen.
  - Hã? Como assim?
  - Coma minha porra e você entenderá tudo.
  - Ah, para com isso.
  - Você deve comer minha porra!
Neste momento, minha consciência  excitou-se e iniciou sua auto-estimulação. Em alguns instantes, um pequeno jato de ejaculação se projetou em minha direção. Meu rosto foi onde ele mirou.
  - Coma!
Curioso pelo significado da metáfora, e também sobre como seria o gosto da porra de minha consiência, provei o material genético. Tinha gosto azedo, mas lembrava avelãs. E era quentinho.
 - Muito bem, coma tudo, por favor.
 - Si, sim.
 - Está gostando de meu sêmen?
 - É.. é gostozinho...
 - Há, há!

Ao terminar, sorri para a metáfora.
  - Parabéns, você comeu toda a porra. Você é realmente idiota.
  - Há?! Como assim?
  - Eu acabei de dizer que você era facilmente manipulado. E mesmo assim, comeu minha porra. Deprimente.
   - Mas você disse que ia explicar a metáfora que você é!
  - Eu menti. Na verdade, não sou nem sua consciência.
  - Como assim?! Eu indaguei com fúria. A conversa não fazia mais sentido algum.
  - Eu sou seu vizinho, me chamo Leandro e tenho 15 anos. Você foi fácilmente enganado. E sim, seu pinto é pequeno. Adeus.

O maldito garoto saiu de meu apartamento pelado e nunca mais voltou. Eu fiquei extremamente chocado com tudo aquilo e fiquei de joelhos no chão pensando no ocorrido durante um tempo que não sei calcular.


Eu tinha comido porra de uma criança de 15 anos. E tinha gostado.

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