sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Crosopopéia

Sua mandíbula era como uma pequena máquina que triturava pessoas. Sempre que eu olhava seus seios, imaginava que podia tocar-los. Infelizmente, não era como eu queria. Nunca é, na verdade. Por isso, subi sobre uma onda em um oceano por aí. Eu era jovem naquela época. Jovem como um madrugador de própulis. Mas sempre que eu fazia festas, virava um camiinhoneiro, porque era divertido, e sempre que eu fazia isso, nomeava meus cães com nomes diferentes. Não era normal, eu sei.

Sexta-feira, dia 15 de Janeiro de 1993; meu pai havia acabado de falecer em um acidente hospitalar envolvendo uma circunsisão e dois pacientes. Eu teveria ter cerca de 13 anos e estava cursando a faculdade de direito em uma Uniesquina qualquer. Não possuía culhões para praticar outras atividades, portanto permanecia em casa toda tarde. Naquele dia, fui capaz de observar minha vizinha se masturbando com uma culher de pau e em seguida, chorar. SOlidão, sólida solidão. Eu comprei um computador para poder expressar meus sentimentos que não eram correspondidos por ninguém, foi lá que aprendi que todos têm sentimentos, mas só eu sinto os meus.
Fodia com meus pensamentos toda vez que pensava em comprar um pneu.

Fim.


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