Numa manhã fria de Outono, um homem levantou-se da cama mais cedo porque simplesmente não conseguia voltar a dormir. Foi até a janela e observou da janela a cidade amanhecendo. O imenso alvorecer tingia de laranja os prédios e as poucas árvores que restavam na paisagem. Aquele foi um momento ímpar na vida do homem, que por um momento, sentiu o real sentido da vida. Obviamente, esse instante foi interrompido por um telefone que começou a tocar.
Do outro lado da cidade, um mendigo observava deitado no chão, ainda sobre o efeito do álcool, o céu alaranjado que se esvaía lentamente. Mesmo ligeiramente debilitado, ele percebeu que havia algo diferente no céu naquela manhã. Mas, antes que pudesse raciocinar o que era exatamente o extraordinário no céu, um policial o afugentou para outro lugar.
Nessa hora, em uma casa de classe média, uma pequena garota levanta para ir à escola. Enquanto espera seu leite esquentar, ela encara admirada o imenso céu alaranjado. Prontamente pegou seu celular e tirou uma foto para compartilhar com seus amigos e foi tomar seu leite.
Naquele dia, ninguém tinha percebido que o céu estava laranja.
Nem os daltônicos.
Do outro lado da cidade, um mendigo observava deitado no chão, ainda sobre o efeito do álcool, o céu alaranjado que se esvaía lentamente. Mesmo ligeiramente debilitado, ele percebeu que havia algo diferente no céu naquela manhã. Mas, antes que pudesse raciocinar o que era exatamente o extraordinário no céu, um policial o afugentou para outro lugar.
Nessa hora, em uma casa de classe média, uma pequena garota levanta para ir à escola. Enquanto espera seu leite esquentar, ela encara admirada o imenso céu alaranjado. Prontamente pegou seu celular e tirou uma foto para compartilhar com seus amigos e foi tomar seu leite.
Naquele dia, ninguém tinha percebido que o céu estava laranja.
Nem os daltônicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário